domingo, 28 de agosto de 2016

As esquerdas caem no mundo todo unicamente porque o tempo de existir como alternativa de poder e ideologia politica se exauriu naturalmente. Com a queda da monarquia, o surgimento da era industrial, o positivismo de Auguste Comte e John Stuart Mill no sec. XIX, o surgimento do socialismo soviético, nasciam as condições da implantação da nova escola ideológica que daria suporte aqueles que idealizaram e se aproveitaram do novo viés de governança representado pelas esquerdas no espectro politico. Acontece que os mesmos motivos que deram condições do surgimento desta nova possibilidade de governança, lastreados na filosofia da igualdade e justiça social deixaram de existir, relegando a possibilidade politica de governança ao ostracismo e o esquecimento.

Politicos populistas no mundo todo se lançaram euforicamente em busca do poder, utilizando sofregamente da propaganda, do marqueting até alcançarem o sucesso e governaram grande parte do mundo por quase todo o século passado e parte deste.

Foi o advento das ditaduras, tanto de direita qto de esquerda, a truculência ascendeu em detrimento das oposições, direitos sociais baseados em democracia, foram solenemente ignorados institucionalizando-se o estado do terror. Nascia o paternalismo politico em lugar do direito hereditário da monarquia. Tanto um qto o outro, historicamente serviram aos detentores do poder econômico que através das crises concentram as riquezas do mundo. Quebrou-se a hierarquia, institucionalizou-se a anarquia, unicamente porque onde deixa de existir o reconhecimento do mais apto o respeito aos estratos de superioridade social e até mesmo o desprezo pelo sentido arcano da vida, predomina o descartável e o lixo do considerado imprestável. Tudo se torna substituível até mesmo a propria família.

Os Donos do PODER evidentemente não primam por solidariedade, fraternidade ou empatia com o sofrimento da turba. No mais das vezes eles replicam os anseios da população, no proprio interesse, é claro, que sabidamente não comungam com estes sentimentos altruistas.

Por honestidade intelectual, consideremos, qual o homem comum, retirado do meio da turba e alçado as culminancias do PODER, agiria de forma diferente?

A acumulação da riqueza aconteceu historicamente, como consequencia de lutas, muita vez fratricida, do baixo clero da sociedade, animados exclusivamente pela ganancia, origem de toda falência e enriquecimento do vencedor, do esperto do oportunista.

O imperador da Russia e toda sua familia foram trucidados na queda da monarquia com a ascensão da revolução sovietica. Assim que alçaram ao poder repetiram ou foram mais crueis, por ambição, do que a monarquia destituida.

Aqui no Brasil na historia recente, Forças autointituladas populares resistiram a ditadura por decadas, assim que se projetaram no poder, repetiram as mazelas deixadas pelos militares e a elite ancestral, corrupção e a decadencia politica, administratica e social só vem aumentando.

Afastar os olhos da propria decadencia e apontar a decadencia do vizinho é o que se tem feito desde sempre. O ser humano é fragil, primitivo, até selvagem. O PODER estabelece e se mantem alimentado por estas características de decadencia.

O Poder que concentra os bens deste mundo jamais sera algum dia anulado. É isto mesmo, enquanto se alimentar com nossas proprias deficiencias a concentração deste PODER só tende a se concentrar cada vez mais.

O discurso socialista perdeu-se em suas próprias contradições.
Estamos no limiar de uma nova ordem mundial.
O futuro é institucionalizar uma cultura democrática e enterrar de vez grupos, movimentos e partidos que visando interesses oportunistas de dirigentes que se pretendem vitalícios, não interessa mais e nem tem mais lugar no mundo moderno.


Vivemos novos tempos, os anseios, as demandas sociais, individuais ou das minorias, prescindem de gurus, chefes ou presidentes, as reivindicações pos internet caminham para serem exigidas pelo próprio individuo e não mais pelas instituições conhecidas.

Tentaram fazer verdadeira lavagem cerebral cultural, projetando um mundo futurístico onde a heterossexualidade se tornasse coisa do passado.

Com o surgimento da AIDS houve um retrocesso no movimento encabeçado pelo tropicalismo.
Aqui no Brasil com os últimos adventos, precursores de uma mudança sócio cultural, que ainda é incompreensível, insistem no discurso maniqueísta que não tem mais força de convencimento.
No Brasil e na américa latina.

Chavez expropriou e colocou seus burocratas para gerir as 300 empresas na Venezuela com otimos resultados, hoje não tem papel higienico e alface na Venezuela.

Aqui no Brasil por caminhos diversos mataram a galinha dos ovos de ouro.

A começar pela corrupção que historicamente tomou a proporção de verdadeira praga sistêmica, hoje não existe negocio com o poder publico nas diversas áreas administrativa, municipal, estadual e federal em que o por fora não faça parte. Como regra o menor município nos cafundós do judas so compra papel higiênico, se o comprador não levar o seu por fora. 

Como na educação das famílias, o exemplo vem de cima, não adianta o pai sugerir ao filho que não beba por ser prejudicial a saúde, fazendo isto com um copo de whiske na mão. Qto a isto parece que se inicia alguma mudança, com o fortalecimento da lava a jato, onde nunca antes na historia deste Pais, políticos e megaempresários corruptos foram mandados para a cadeia. Já é um começo. 

É um paradigma de comportamento de gestão da coisa publica que começa a ser alterado. O presidencialismo de coalisão aqui no Brasil acostumou-se com as negociatas, que permitisse a governança, que os dignos legisladores levassem considerável parcela do bolo em beneficio próprio, acontece que foram com muita sede ao pote, os mais espertos roubam uma fatia do bolo, a euforia a prepotência e a ganancia fizeram com que temerariamente perdessem o medo e roubassem o bolo inteiro. 

Conjuntamente com o velho discurso populista da esquerda, desindustrializaram, sufocaram as pequenas e médias empresas com uma legislação trabalhista esdrúxula e finalmente mataram a galinha dos ovos de ouro.

Agora, atônitos com o crime, olham aparvalhados para os lados esperando ajuda de quem?

Que os oportunistas, responsáveis pela hecatombe que vivemos, aconselhem os desempregados a procurar seus “direitos” na porta do congresso nacional.





Um comentário:

  1. As lutas ideológicas como as doutrinas econômicas perdem cada vez mais relevância na manutenção do status quo do PODER que em vez deste embate imprescindível até o passado recente, necessita muito mais de segurança de onde aportar o imenso capital acumulado, em outras palavras, as fronteiras territoriais deixaram de ter a mesma importância do que a estabilidade do sistema financeiro internacional. Diante da situação delicada da maior economia do mundo os donos do PODER sentem-se cada vez mais incomodados, onde afinal deixar a imensa fortuna cumulada com a segurança necessária?
    Wall Street é um lugar muito sedutor, imbuído com um ar de poder. Seus executivos acreditam verdadeiramente controlar as alavancas que colocam o mundo em movimento.
    Uma geração inteira de políticos foi hipnotizada por Wall Street, sempre e absolutamente convencidos de que o que quer que os bancos dissessem era verdade.
    É claro que isso foi, acima de tudo, uma ilusão. Reguladores, legisladores, acadêmicos e quase todos assumiram que os gerentes desses bancos sabiam o que estavam fazendo. Olhando em retrospecto, percebemos que eles não sabiam.
    Até agora, os príncipes do mundo financeiro têm sido desmascarados de suas posições de líderes ou estrategistas, pelo menos aos olhos da maioria dos americanos. Ainda assim, as elites financeiras continuam em sua posição econômica segura de filhos favorecidos, apesar dos destroços que causaram.
    Pra variar muitas analises superficiais poderia enxergar por aqui a derrocada do império americano, desconsiderando que a américa cresceu demais para cair, e se cair cai o mundo todo junto, e desconcertantemente compreendemos que um estranho paradoxo paira como a espada de Demóstenes sobre a cabeça deste mesmo mundo, ou seja: - Mas enorme também são os custos quando um banco demasiadamente ( Como uma Nação )grande entra em falência - uma arma financeira de autodestruição em massa que explode. Tudo o que é grande demais para falir é também grande demais para existir.
    Acontece que ninguém que navega pelos mares do PODER teria qualquer interesse numa bancarrota do sistema financeiro internacional, e aqui novamente se lembra que as fronteiras territoriais não possuem mais a mesma relevância do passado. O que importa é um lugar seguro para ancorar o Capital. Um mundo seguro.
    O mais interessante nisto tudo é sabermos que o Brasil tem enorme interesse que os EUA não vá a bancarrota. O Brasil é o 4º credor americano. Interessante não? Todos os índices de macroeconomia, diferentemente dos índices sociais, colocam o Brasil dentre os primeiros.
    Dados do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, divulgados recentemente, apontam que o Brasil terminou dezembro de 2014 com US$ 256 bilhões aplicados em títulos públicos do governo norte-americano. Montante aumentou 4,2% em relação ao mesmo período de 2013 e põe o Brasil como o quarto maior credor individual da dívida pública americana.
    O ranking dos maiores detentores de títulos do Tesouro dos EUA é liderado pela China, que reduziu o volume de US$ 1,244 trilhão em dezembro de 2014, ante US$ 1,270 trilhão no final de 2013. Depois da China, aparecem Japão e Bélgica.
    O Brasil passou a ganhar destaque como um dos maiores financiadores do mundo dos EUA quando as reservas internacionais do País começam a crescer. Atualmente elas estão em US$ 372 bilhões. Parte destes recursos estão aplicados em papéis norte-americanos, considerados os mais seguros do mundo.
    Diante de um texto primoroso como este de incrível clareza ao demonstrar a fragilidade do sistema financeiro e as dificuldades de considerar a existência deste mundo seguro, ficamos nós os brasileiros a espera do golpe de sorte ou da maestria dos comandantes da economia em evitar o Armagedom tupiniquim.
    Muito bom e esclarecedor. Em termos de informação blogues como este são de extrema e rara oportunidade para os leitores.

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