domingo, 28 de agosto de 2016

O exemplo do partido espanhol Podemos, fundado em 2014, com uma nova dinâmica interna, baseada em círculos de decisão, e fortemente amparado nas redes sociais, inclusive para seu financiamento. Todos decidem e ninguém fala em nome do coletivo. Esta é o novo ensejo do individuo familiarizado com o mundo virtual e digitalizado.

-A soberba, o egoísmo, a impiedade, a ganância, o luxo desmedido, a luxúria, a bajulação, a concussão, a corrupção... - responde a menina, depois de cogitar por instantes. - Atrás de um trono, papai, costuma esconder-se uma avalancha de vícios que costumam matar, ainda no nascedouro, os melhores ideais que possam, presumidamente, andar pelas cabeças recém-coroadas do mundo!...

As equivocadas medidas distributivitas adotadas pelos últimos governos no Brasil, nada mais são do que um tipo de assistencialismo um pouquinho mais elaborado, o tal custo brasil criticado pela indústria afeta muito mais a base da pirâmide econômica do que o pico, mesmo porque quem decide a economia são os que se encontram neste pico. O discurso que jogou empregado contra patrão foi a causa do impasse e da crise sócio politica que trava a economia. A crise do capitalismo contemporâneo obviamente contou igualmente com a participação de um mercado desregulamentado fruto do neo liberalismo nascente que surgiu com os governos da direita.

A afirmação de que a macroeconomia depende da micro vem da constatação histórica que corrobora com isto. São ciclos, ou melhor são espirais históricas que mostram que os interesses das oligarquias são defendidos até o limite máximo de resistência das sociedades que as sustentam, a panela de pressão é controlada cuidadosamente para que não exploda inesperadamente, por isto o gostinho amargo do mais do mesmo.

As vozes das ruas, para as oligarquias, somente são ouvidas qdo sentem que a ameaça da revolta, daqueles que os sustentam, estão no limiar do descontrole e da ruptura. Sempre foi assim, os exemplos mais recentes, aconteceu na França e em seguida na Russia, a monarquia perdeu os anéis os dedos e os pescoços.

Falar em distribuição e igualdade de riqueza é heresia que se pune inevitavelmente. A igualdade é uma busca que não se realizara pela razão de que a humanidade não é homogênea, a diferença é um atributo natural do ser humano neste mundo.

Na maioria absoluta das pessoas o que se destaca é a resignação, o homem comum se contentaria com condições minimas de sobrevivencia que lhes proporcionasse alguma dignidade e conforto, mas, até isto lhes é negado.

De um lado estão os barões da elite economica, escravos de uma ganancia que dificilmente se satisfaz, de outro os oportunistas que legislam em proveito proprio.

Criar leis que beneficiem aumentos de salários sem a contrapartida na produção pode ser tudo, e geralmente é oportunismo politico, menos projetos sérios para o bem do Pais. Não tem política monetária nem política fiscal que sejam capazes de enfrentar esse problema. E assim o informalismo apareceu e se mantem, porque é impossível repartir o bolo das benesses destas leis oportunistas com todos.

Esperar que a sociedade humana, um dia se organize de forma equilibrada e equanime esta mais pra utopia do que possibilidade real.

As pessoas não possuem compreensão que abranja de forma complexa a realidade da vida que as cercam.

A sociedade humana, jamais sera justa e equilibradamente distributiva, porque as pessoas tambem, não são.

Esperar uma sociedade socialista e universalmente equilibrada é utopia.

O que se pode fazer é o que se fez historicamente até hoje, o mais forte domina e o poder se alterna naturalmente consequencia do movimento das forças politicas. Cada sociedade que possibilita aos cidadãos 

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